sábado, 6 de março de 2010

Da apreciação musical

Tenho um professor na Villa Lobos chamado Julio Cesar. Um cara tem um conhecimento geral fantástico. Ele dá uma matéria chamada apreciação musical. O nome sugere bem pouco do que se trata o real conteúdo da matéria. Hoje o Júlio iniciou a aula falando da física do som... a acústica, a matemática. Traçou um paralelo entre a mais exata das ciências e a mais perfeita das artes. Então o Júlio começou a falar a respeito da origem da música. Alguns na sala, cristãos, quando questionados, disseram que ela é proveniente da fonte da sabedoria. O próprio Deus (essa é minha opinião também). Ele que é ateu defendeu a tese de que a música vem do universo, acredita em vida inteligente em outros planetas, e que nesses também deve haver suas músicas características. Falou a respeito do satélite do filme Guerra nas Estrelas que levava mensagens em baleiês para outros planetas. Sabia que a NASA enviou para o espaço uma nave que levava consigo músicas dos Beatles e grandes nomes da musica terráquea para se eventualmente fosse achado por outra civilização, esta soubesse que a gente existe?Interessante. Então o assunto retornou à Terra . Aqui , antes de dominarmos a arte musical, os cetáceos (baleias) já o haviam feito. Biólogos já até decodificaram o canto das baleias...
Então entramos numa discussão: O que pode ser classificado clássico ou popular?
Um clássico é clássico porque é popular, vide a quinta sinfonia de Beethoven (aquela do comercial do pão Vickbold) quem não conhece? Falou-se da civilização grega, da qual herdamos o sistema de musica ocidental. Falou-se também do quanto que a cultura em geral é elitizada, de difícil acesso. Falou-se de política logo após.
E vem agora alguém me dizer que engenharia química não tem nada a ver com música? Hunf!

Se alguém pensar que estou puxando o saco do professor, a matéria de apreciação não me dá nota em nada e o Júlio não será meu professor em períodos seguintes... Visto que eu estou no último.

Você sabia?
Como todos os mamíferos, os cetáceos também dormem, mas não podem ficar completamente inconscientes para poderem respirar. A solução para este problema foi resolvido pela evolução: apenas um hemisfério do seu cérebro dorme de cada vez. Os cetáceos dormem cerca de oito horas por dia.

Se música é matemática e música é perfeita Deus é um grande matemático e músico. Acho que Ele curte Blues.