terça-feira, 29 de setembro de 2009

23em29

Mais um ano se passou...como inicia aquela música chata e pra baixo que a Sandra de Sá canta, a frase caiu bem aqui...
Mais velha, mais confiante, mais certa do que quero, confusa ao mesmo tempo (senão não seria eu), menos disposta a perder tempo por bobagens , mais pensativa e pensante,procurando a graça nas pequenas coisas, muitas vírgulas,para inspirar, pontos e vírgulas,para esperar, reticências, e conclusões. Um furacão de coisas que nem sei descrever,um pouco nostálgica...Feliz!
Dia bom ao som de Maria Gadú...Nublado, mas gosto de dias assim...
Ironia do data, reparei o primeiro fio de cabelo branco...
Uma frase de um samba me fez rir...
“Quem procura aquilo que não perdeu quando encontra não reconhece”.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Da liberdade

Cada ser tem um jeito de olhar, ouvir, sentir e assim se expressar. O problema (ou não) é que cada um tem um jeito diferente, como quando no jardim de infância você pintava o seu desenho de um jeito que o coleguinha achava horrível...Não é de hoje que ouço pessoas se queixarem a respeito de certas coisas que interpretam como exagero e fanatismo religioso. Religioso, como todo.
Não posso deixar de dar razão algumas vezes, a gente tá cansado de saber que a religião virou pra muitos comércio, onde os consumuidores são submetidos a qualquer tipo de lavagem cerebral.
Mas o ponto em que quero tocar é que não podemos generalizar. Da mesma forma a gente também tá cansado de saber que a religião ajuda muita gente a se encontrar. E se o encontro é verdadeiro, pra mim é válido. Mesmo que não saibamos, ou não admitamos, todos sem exceção buscam algo maior, além.
E se a pessoa quer gritar, chorar, pôr pra fora o que tá sentindo num momento, por que deveria se reprimir? Se fosse num show de rock ninguém perderia tempo em interpretações...Pra mim a liberdade de expressão é lei.E como tal, não possui nenhuma restrição.

sábado, 19 de setembro de 2009

Melhor idade


Hoje estava eu na facu estudando um pouquinho de música no tempo vago...de repente começo a ouvir o som crescente de um trompete seguido por uma orquestra. Fui procurar a fonte do som, adentrei o teatro, quando me surpreendi. Vi uma platéia lotada de um monte de gente de cabelo branquinho...Prestigiando a orquestra (ótima por sinal) .Essa era formada por talentosos ilustres também de cabelo branco. A alegria do local era notável e contagiante!Quanta longevidade! Tocaram desde New York ,New York até Tom Jobim...eu cantei juntinho o que conhecia...Eles brilhavam no palco e cá embaixo umas senhoras pés de valsa se acabavam de dançar...É muito bom ter parênteses assim quando menos se espera na nossa rotina...Faz uma diferença tão grande...E aqueles velhinhos me fizeram ver a terceira idade com outros olhos...tomara que um dia possa ser como eles....tanto conhecimento! pena que não enxergado por todo mundo! novidade

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Compre sonhos!


Final de férias, tô muito feliz...entreguei-me ao ócio, escrevi, vi vários filmes, ouvi muita música, encontrei algumas pessoas que são importantes pra mim e li.Li muito!Além de blogs de amigos, li O Caçador de Pipas(de Khaled Hosseini)e O Vendedor de Sonhos(de Augusto Cury). Eu indico os dois;maravilhosos!. O segundo é mais reflexivo...mexeu mais comigo. Me fez repensar muitas coisas... A seguir alguns trechos:

Trabalhamos, compramos, vendemos e construímos relações sociais; discorremos sobre política, economia e ciências, mas no fundo somos meninos brincando no teatro da existência, sem poder alcançar sua complexidade.

Quando considero a brevidade da existência dentro do pequeno parêntese do tempo e reflito sobre tudo o que está além de mim e depois de mim, enxergo minha pequenez. Quando considero que um dia tombarei no silêncio de um túmulo, tragado pela vastidão da existência, compreendo minhas extensas limitações e, ao deparar com elas, deixo de ser deus e liberto-me para ser apenas um ser humano. Saio da condição de centro do universo para ser apenas um andante nas trajetórias que desconheço...

Deus, quem és tu? Por que te calas diante das loucuras de alguns religiosos e não abrandas o mar de dúvidas dos céticos? Por que disfarças teus movimentos atrás das leis da física e escondes a tua assinatura nos eventos que ocorrem ao acaso? Teu silêncio me inquieta!

E, para sua surpresa, o estranho completou:
— E para os que pensam em pôr um ponto final na vida, procuro vender uma vírgula, apenas uma vírgula.
— Uma vírgula? — perguntou, confuso, o sociólogo.
— Sim, uma vírgula. Uma pequena vírgula, para que eles continuem a escrever sua história.

Uns têm uma loucura visível e outros, oculta. Que tipo de loucura você tem?