sábado, 25 de julho de 2009

Tadinho!



Ontem foi a festa de aniversário de 4 anos do meu afilhado(o cacá). Estava eu lá no meio da criançada sem muita coisa pra fazer, entre um salgadinho e outro, além de ouvir as mães contarem os feitos únicos de seus filhos (porque pra mãe o mais corriqueiro que seu filho faz é único, nenhuma outra criança faz). Mas entre um comentário e outro, um chamou a minha atenção. Minha vizinha contou que seu filho o Arthur (tutu pros mais chegados), ao ouvir o tema musical dos personagens Maya e Bahuan (da novela das 9:05), começa a chorar. E chorar muito. A música é Não se Esqueça de Mim , quem interpreta é a Nana Caymmi e o Erasmo Carlos... nem é das mais tristes que já ouvi (há de se considerar o jeito peculiar que a Nana interpreta,ahh... tem gente que gosta).

Mas o intrigante pra mim foi como um bebê de 8 meses pode se emocionar dessa forma?Será que Freud explica? Pra mim foi espantoso, não sabia que acontece com criança a mesma reação que acontece com gente grande. Mas achei bonito. Uma das provas que a música não precisa de entendimento a gente só sente e pronto. Transcende.


sexta-feira, 3 de julho de 2009

(música pra motivar)

Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta
Se pediu, agüenta...

Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora
Não tá bom, melhora...

Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite...

Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance
Use sua chance...



Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre
Corra atrás da lebre...

Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure
Quer saber, apure...

Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele...

Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
E quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
Não se submeta
Não se submeta...

Do It
Lenine

Sobre as impressões (música pra emocionar)

Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pra eu merecer
antes um mês e eu já não sei

E até quem me vê lendo o jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena

Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola

Eu encontrei-a e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pra eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor

E só de te ver eu penso em trocar
a minha TV num jeito de te levar
a qualquer lugar que você queira
e ir onde o vento for, que pra nós dois
sair de casa já é se aventurar

Ah vai, me diz o que é o sossego
que eu te mostro alguém afim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar

Los Hermanos-último romance

Essa pra mim é de longe a música mais bonita do Los Hermanos.

Hoje ela me fez chorar. Não que ela já não me tenha feito,

é que hoje eu a ouvi( o que é diferente de escutar) de um outro jeito, arte não é fascinante?.

É interpretada de várias formas por pessoas diferentes e várias vezes pela mesma pessoa. Sempre tem um detalhe que você só percebe depois de um tempo...mas o post não é sobre arte em si, mas sim sobre interpretação. Nunca fui muito fã dos trapalhões, mas lembro de uma frase do Didi que cabe muito bem aqui:”-Assim como são as coisas são as pessoas.” Tive boas surpresas com algumas pessoas ou situações que julguei a primeira vista. As segundas ou terceiras impressões foram as que ficaram. Como um quadro ou uma música, tive que olhar duas ou três vezes pra enxergar o que elas tinham além. Ninguém pára estamos constantemente gerando novas impressões . Às vezes até contraditórias, mas isso que nos faz conhecer o outro e nos fazer conhecidos também.... Quando canto uma música, busco entender a sua essência para melhor interpretá-la e fazer com que o outro a enxergue da melhor forma possível. A essência é a impressão e ambas são invisíveis aos olhos.